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Foto: Gabriel Haesbaert (arquivo pessoal)
Quem olhou para o céu na noite da última quarta-feira (30) pôde contemplar uma bela – e romântica – visão da Superlua Azul, um fenômeno em que a lua está em um período mais próximo da Terra e parece maior e mais brilhante.
Essa é a segunda vez no mês que foi possível avistar uma superlua no Brasil. No início de agosto, a Superlua do Esturjão foi vista a olho nu.
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O que é uma Superlua?
Segundo Fabricio Colvero, 42 anos, idealizador do projeto Bate-Papo Astronômico, em Santa Maria, a chamada “Superlua” é o nome popular para o fenômeno Lua Cheia do Perigeu. Colvero explica que isso representa o momento em que o satélite natural está mais próximo da Terra.
– A órbita lunar não é perfeitamente circular, e sim, levemente elíptica. Então, tem pontos que ela se encontra mais próxima da terra e outros mais afastados. O Perigeu é o ponto mais próximo da Terra. Ou seja, a "Superlua" é quando a fase da lua cheia coincide com esse ponto mais próximo – descreve Colvero.
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Por que azul?
Apesar do nome, a lua não é azul. O astrônomo afirma que é um nome popular originário dos Estados Unidos: a classificação remete à expressão em inglês "once in a blue moon" (uma vez em uma lua azul), cuja tradução é "muito raramente". Por isso, não há relação com a cor da lua. Colvero também explica que os nomes populares dados aos fenômenos não costumam ser bem aceitos pela comunidade científica.
O que ocorreu na quarta-feira (30) foi a união de dois fenômenos: a lua cheia no ponto mais próximo da Terra e a segunda lua cheia do mês de agosto (chamada de lua azul, porque é rara).
Segundo especialistas, o encontro das duas particularidades da lua deve ocorrer só depois de 2030.
*Colaborou: Eduarda Paz